livre
sente
olhar distante
cai o dia
sente-se fria
vazia
gelado no corpo
outro
encontro
quente
fervente
cabeça assente
queria
vivia
espera e contesta
detesta
margens vazias
dizias
água
caída
no céu movida
vivida
sentida
querida
o rosto
exposto
como carne
no abismo
atirado
rondado
por abutres
desventrado
as formas
que tomas
não tornas a ver
mas vais querer
ter
viver
aparecer
na forma errada
desventrada
onde nada
é a resposta
dada, falada
revelada
cabeça assente
corpo ausente
crente
que sente
algo ousado
falado
suado
alado, ausente
corpo assente
cabeça ausente
© [2008] RR
quinta-feira, 21 de agosto de 2008
terça-feira, 12 de agosto de 2008
Memória distante...
São quatro da manhã
estou só e tu sem chegar
Saíste sem dizer nada
pela alvorada e sem deixar recado
Esqueço o tempo
não sei que horas são
Estás quase a chegar, pela madrugada
vens com a brisa que sopra de mansinho
que te abre o caminho
por entre as folhas
que lá fora, teimam em não me deixar passar
Calmo e denso, como o nevoeiro
chegas e sinto o teu cheiro
igual ao que guardo na memória
dos dias em que não estavas
© [2008] RR
estou só e tu sem chegar
Saíste sem dizer nada
pela alvorada e sem deixar recado
Esqueço o tempo
não sei que horas são
Estás quase a chegar, pela madrugada
vens com a brisa que sopra de mansinho
que te abre o caminho
por entre as folhas
que lá fora, teimam em não me deixar passar
Calmo e denso, como o nevoeiro
chegas e sinto o teu cheiro
igual ao que guardo na memória
dos dias em que não estavas
© [2008] RR
terça-feira, 5 de agosto de 2008
River deep, mountain high...
Grande rio corre em paz, apesar do seu vigor
Marca o curso com rigor
Por isso os rios têm vida longa
Vai certo ao compasso do tambor...
Marca o curso com rigor
Por isso os rios têm vida longa
Vai certo ao compasso do tambor...
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